quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Lembra?

Lembro de cada detalhe,
De cada vontade.
Lembro do som,
Da troca de luzes, da sua voz
De cada tom.

Lembra de tudo? 
Lembra dos sonhos,
Dos risos?
Lembra das fotos? Memórias.

Lembro de cada detalhe,
Lembro de você, 
De nós.
Sorrisos.

Por: Mayari Muller.

Nem sei se poderia postar, mas já postei haha ^^

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Chuvisco




Tem vezes que dá vontade de sair por aí, colorindo esses dias que insistem em nublar. E deixar um arco-íris nos lugares em que passar, só pra teimar em ser feliz. Tem vezes que dá vontade de correr de tudo. Dos problemas, de gente chata e dos compromissos. Mas aí me convenço de que o melhor é enfrentar, e sorrir aliviada ao fim do dia. Tem vezes que dá vontade de tomar banho de chuva e deixar a garoa levar tudo embora. E chegar em casa rindo sozinha, porque faz barulho caminhar molhada. Tem vezes que dá vontade de abrir as janelas de casa, pra arejar os cômodos, os móveis e os pensamentos. Fechar os olhos e inclinar o rosto pro sol, como quem pede pra ser iluminado. Tem vezes que dá vontade de dançar; de felicidade, porque a música é boa ou só pra não ficar parado. Dançando bem ou mal, o que importa é fazer a alma sorrir. Tem vezes que me desespero, porque nem sempre se tem o controle da vida - essa, que chamamos nossa. As vezes a gente só precisa colher uma flor pelo caminho e esperar que o tempo coloque no lugar as coisas que ele mesmo bagunçou. As vezes a gente só precisa ter paciência. 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Dias "feios", por Mardieli Brites




Nos dias chuvosos geralmente as pessoas não gostam de sair... O tempo está tão "feio"!

Não entendi ainda o porque acham dias como hoje (chuva, neblina, friozinho), tempo feio. Para mim é louco de bonito. Inspirador, constrangedor, aconchegante... Se bem que o dia ser feio ou bonito é tão relativo. (É sim, nem vem...). O dia depende de nossas atitudes e escolhas... São coisas pequenas diárias que nos fazem pensar e repensar. Tem alguns que são tão corridos que mal conseguimos parar para olhar com amor ao nosso redor; usar de gratidão. Use o tempo que ainda lhe resta!









A música que a chuva faz parece calmante
calmamente ela acalma a mente do vivente.
Vivente eu que, estou sempre na correria.
Vez ou outra me ponho a arriscar-me!

Dia "feio"?
É aquele, meu caro, que não amamos intensamente.
Que não nos doamos
Que não seguimos em frente!

Felizes são aqueles que parecemos crianças.
Sem preconceito, confiando no pai sem receios.
Felizes são aqueles que conseguem ver o quanto o tempo está no fim...
Mas que mesmo assim, o tempo eles passam a remir!


Um abraço cordial a todos!
Bom final de semana.

Mardieli Brites.



terça-feira, 15 de setembro de 2015

Brincadeira de criança



Quando eu era criança, me jogava para atrás pros meus pais me segurarem. Adorava fazer isso. Sem avisar, principalmente. Apesar de todos os sustos, eles nunca me deixaram cair. E jamais deixariam. Mais tarde, entre os amigos da escolinha, também brincava assim - não sem, antes, dar aquela espiada pra ver se o colega estava ali mesmo. Num belo dia, acordei no tal mundo adulto. Aqui, as pessoas se arrumam mais, mentem melhor e se ofendem com mais frequência. Mas o que mais me chama a atenção é que não brincamos mais de nos jogar. Porque bastou que não nos segurassem uma única vez, pra que desistíssemos de arriscar. Nunca vi um joelho ralado impedir uma criança de brincar. Pelo contrário. Elas adoram mostrar o gesso, a ferida, o riso banguela e o pic da vacina. É como se dissessem ao mundo o quanto são fortes por terem suportado aquilo. Nós, porém, nos escondemos. Disfarçamos. Choramos de canto. Travestimos a tristeza de cansaço e dor de cabeça. Esquecemos como é bom fechar os olhos e ir. É preciso recuperar a fé nas pessoas, como quando éramos apenas meninos. 1, 2, 3, lá vou eu.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

O vai e vem do balanço... Por Mardieli Brites.



















E como a vida muda tão repentinamente, não? 
Parece um vai e vem do balanço. 
Uma hora lá na frente... sentindo o vento dançar por entre os cabelos... 
Tendo que se segurar para não voar! Bem que gostaria... 
Noutra, estás lá atrás. O vento não está mais diretamente no rosto... 
Tens que equilibrar-se e fazer força para pegar o embalo novamente. 
Não mente! É assim. 
E que graça teria se talvez sempre estivéssemos a voar?
Já ouvi outrora, alguém dizer, que é melhor o choro do que o riso. 
Ele enobrece nossos corações... 



Sorria mesmo em meio a tempos conturbados! Eles sempre nos fazem crescer e ser melhores para nossos vôos. 


Beijos com saudades... 

Mardieli Brites



segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Calafrio



Vejo tanta gente acariciando à dor, ao invés de enfrentá-la. De bater de frente. De desmoronar um pouco, deixando ruir o que pesa a alma. Vejo tanta gente falando e falando, até se afogar em suas palavras. Vejo gente escolhendo ficar com a razão. E brigando por ela. Viagem solitária! Vejo gente se recusando a tirar os sapatos. A sentir a grama sob os pés. Vejo tanta gente incapaz de se colocar no lugar do próximo. Sentindo só o que toca a própria pele. Vejo tanta gente se protegendo de gente. Cercando a casa e as emoções. O próximo tem sido nosso maior carrasco! Vejo tanta gente que não vê mais nada.