Amor é anonimato. É o carinho que se dá quando ninguém está vendo. São os olhares trocados, com o sentido que só os amantes conhecem. O amor transborda. Sobra. E ainda assim queremos oferecê-lo a uma única pessoa. Todo o resto é tesão. Atração. O amor mesmo é aquele dos dias de resfriado. De mau humor. De desespero. Ele é sustento. Suporte. O amor é respeito. Lealdade. É uma boa gargalhada. É aquela brabeza que sentimos ao receber cócegas. O amor é uma caminhada. Um passeio de mãos dadas em dias de chuva. É arco-íris. Ele é vermelho. O vermelho das maçãs do rosto. Dos lábios. Da rosa escondida por de trás do corpo. Amor também é desentendimento. Porque nem todos os dias amanhecem tranquilos. É aquela raiva que dá por rir no meio de uma briga. Amor é olhar no fundo dos olhos do outro. Se enxergar. E não se imaginar refletido em nenhum outro olhar.
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